segunda-feira, 23 de março de 2009

23 de Março

Saber o exacto momento em que as nossas vidas dão uma volta não é fácil. A gente esquece-se. Os dias passam quase iguais. E vamos crescendo. Aprendemos uma série de códigos que imaginávamos não serem para nós. Alguns clichés também. Tendemos, inevitavelmente, a recordar os grandes marcos como as desgraças que parecem infinitas e que depois, vai-se a ver, já passaram.
E a felicidade.. Foi em que dia? A que horas? Em que sítio? Eu sei a resposta exacta.

6 comentários:

GR disse...

Eu também sei qual foi o meu ponto de viragem, ou melhor, identifico claramente vários pontos de viragem na minha vida. E vários momentos em que estive cara a cara com a felicidade. Pena é não as recordar mais vezes.

tota disse...

Isso mesmo! Recordar a felicidade e não as "desgraças"! :)

Margot disse...

Tinha algo de ácido para dizer, mas este post comove-me tanto que decidi permanecer boazinha! Bom fds e boa sorte com as visitas de amanhã. Diz que a gaja é uma cobra!

tota disse...

@margot: Não se preocupe com as cobras e não me puxe a mim pelo lado ácido, sff! Comova-se que é melhor! :)

nikonman disse...

Ah! Olho para trás e tento reconstruir memórias. E decido que sejam só ruínas. Só assim sei que não quero o futuro - o meu - reconstruído em memórias, em ruínas.
Porque o tempo é isso que me ensina!

tota disse...

@nikonman: Ruínas são pedaços de coisas que deixaram de existir em pleno. Ficam lá atrás. Se as decidirmos reconstruir vai dar uma trabalheira e nunca fica da mesma maneira... O futuro é o caminho!