quarta-feira, 26 de dezembro de 2012

Já passou...






















e nem doeu muito. O mr. Scrooge que há em mim tende a desaparecer à medida que o meu pequeno cresce. Foi um Natal bonito!

quinta-feira, 20 de dezembro de 2012

Do trabalho

O friozinho na barriga quando há um bom trabalho para fazer. Gosto. Precisava que fosse uma rotina semanal, pelo menos.

Gosto de trabalhar. Sempre gostei. Às vezes sinto-me desmotivada, especialmente quando me faltam desafios que, realmente, me desafiem. Enfado-me muitas vezes pela rotina (que nem faz muito parte do meu trabalho). Sinto-me capaz de fazer mais. E tendo a ter ideias... muitas ideias... umas geniais (sim, sim...) outras nem tanto.

Uma vez, alguém previu que eu iria ter duas carreiras paralelas e acho que já tenho: a minha actividade profissional e a actividade mental. Se precisarem de ideias, peçam-me: sonhar é a minha especialidade!

E o bom trabalho de hoje correu bem e há poucas coisas que me deixem tão satisfeita.

terça-feira, 18 de dezembro de 2012

Correu tudo bem até aos embrulhos...

É verdade! Fiz coisas! Alguns trabalhos diferentes para escolher o que sairia melhor. Houve caixinhas de feltro, decoupage em velas, chupa-chupas coloridos e até pintura em vidro (na verdade são só umas pintinhas). A decoupage não me saiu lá grande coisa, mas o resto está vistoso pelo que me decidi a fazer uns embrulhos com um exemplar de cada coisa para a família mais próxima. Tudo certo, tudo escolhido, papel, fita e fita-cola comprados e aqui vamos nós aos embrulhos. Pois foi aqui mesmo que tudo se desmoronou... as formas não são fáceis e o jeitinho que julguei ter durante um par de horas sumiu-se-me como se fosse um bom feitiço que se tivesse evaporado. Os embrulhos dão dó de tão feiosos que estão. Não queria comprar sacos de papel já feitos porque isso iria contra o espírito da coisa, mas talvez me renda: temo transformar-me naquela pessoa da família que aterroriza os demais com o seu artesanato simplório e embrulhos medonhos.

quarta-feira, 12 de dezembro de 2012

Feeling crafty

Desde há 3 anos que os presentes de Natal foram substancialmente reduzidos em valor monetário. Razões há várias e a mais importante nem é o corte de ordenado que temos vindo a sofrer (sofrer é a palavra certa). A certa altura (em licença de maternidade, com demasiado tempo em casa, portanto) assumi que entrar em lojas e escolher coisas era um cansaço desnecessário e que preferia gastar esse tempo a fazer coisas, eu mesma! Não sou dotada para as artes manuais, mas ajeito-me na cozinha e nos natais passados já tivemos compotas, chás, gomas, bombons, extracto de baunilha e açúcares aromatizados.Também já tivemos pequenos quadrinhos de recortes para os mais pequenos e cds com músicas infantis do "antigamente". E fotos. Muitas fotos do piratinha!
Este ano, a questão coloca-se: estarei preparada para o próximo passo? Conseguirei deixar o básico e arrsicar em algo mais elaborado (pelo menos para mim) como uma découpage, um trabalho em feltro... ?!

A ver vamos... fica aqui o compromisso: vou tentar!

terça-feira, 11 de dezembro de 2012

Derrotada

Os ingleses diriam defeated. Nó dizemos derrotado. É derrotada que me sinto. O peso do mundo e a sua verdade escapam-me sempre um pouco. Sou privilegiada: tenho pais sãos, filho são, amigos sãos, tenho emprego, alguma folga para poder comprar algo especial de vez em quando... não me posso queixar.
As circunstâncias levaram-me a ter dois reality shock, esta semana: ir ao cinema ver O Amor (Michael Haneke) e visitar um centro de acolhimento temporário para crianças e tem sido de difícil digestão.
Por mais que o meu mundinho seja rosado, há muitos pintados de cinzento escuro e não convivo bem com isso. Podia alhear-me e pensar: é a vida! E é mesmo, no seu estado menos feliz, provocando sofrimento a pessoas que ainda ou já não o mereceriam. É, fatalmente, egoísta pensar no meu estado de espírito perante isto e é por isso que começo logo a engendrar maneiras de aliviar algumas situações. Todos podemos fazer alguma coisa: façamo-la. Essa pequena coisa precisa de ser feita tal como os grandes actos heróicos de quem se ache capaz disso. Façamos qualquer coisa. Por nós.

quarta-feira, 5 de dezembro de 2012

A drogaria

Confesso que sou uma admiradora da Catarina Portas e tenho uma pontinha de inveja da ideia da Vida Portuguesa. Sou o que se chama, uma nostálgica do que não vivi e daí a minha obsessão com rádios locais que ainda têm locutores (e músicas) do tempo da outra senhora.
Ontem à tarde, tive que ir à drogaria aqui do burgo. É daquelas lojas onde entro de década a década - até porque numa dessas décadas estava a 200km de distância - e tive um daqueles ataques em que me apetece comprar tudo: do sabonete de glicerina à comida para passarinhos. Aquilo é tão igual ao que era quando eu tinha 8 anos e lá comprava as bombinhas de mau cheiro para o Carnaval! Continua a ter de tudo, com aquele cheiro muito característico da mistura de coisas e é uma Vida Portuguesa real. É mesmo assim, genuína e estas lojas também precisam de ser preservadas - o seu trunfo é, eventualmente, a sua falta de modernidade.

terça-feira, 4 de dezembro de 2012

1, 2, 3 experiência

Isto ainda funciona?!

Confesso que me rendi ao facebook e ao twitter (e ao scoop.it e ao pinterest...) e este meu cantinho ficou aqui perdido no tempo. Mas tive vontade de voltar. Cá estou. Espero cá estar amanhã e depois e depois.


Até já!